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TRANSTORNOS ALIMENTARES E DA INGESTÃO

TRANSTORNOS ALIMENTARES E DA INGESTÃO

A luta contra a percepção distorcida


 

"Quando o sofrimento físico ou mental persiste apesar da ausência de causas biológicas ou psicológicas identificáveis, a cura requer uma intervenção direta na alma do indivíduo para operar a transformação necessária".

 

"Humberto Vieira"

 

 

Os Transtornos Alimentares e da Ingestão são condições psiquiátricas graves e complexas, caracterizadas por alterações persistentes no comportamento alimentar que resultam em danos significativos à saúde física ou ao funcionamento psicossocial. Vão muito além da preocupação estética, representando um profundo sofrimento mental.

 

Principais tipos (Segundo o DSM-5-TR)

  1. Anorexia nervosa: Caracterizada por restrição da ingestão alimentar levando a um peso corporal significativamente baixo; medo intenso de ganhar peso ou engordar; e uma perturbação na forma como o peso ou a forma corporal são vivenciados.
  2. Bulimia nervosa: Caracterizada por episódios recorrentes de compulsão alimentar (ingestão de grande quantidade de comida com sensação de falta de controle), seguidos por comportamentos compensatórios inadequado identificáveis recorrentes (como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes, diuréticos, exercícios excessivos).
  3. Transtorno da compulsão alimentar: Caracterizado por episódios recorrentes de compulsão alimentar, mas sem os comportamentos compensatórios regulares da bulimia. Geralmente associado a sentimento de culpa e vergonha.

 

Incidência, faixa etária e gênero

  • Incidência mundial: A prevalência ao longo da vida para transtornos alimentares é estimada em cerca de 8-10% da população geral, variando entre os tipos. Dados indicam que o Transtorno da Compulsão Alimentar é o mais comum, seguido pela Bulimia Nervosa e Anorexia Nervosa.
  • Faixa Etária: Geralmente surgem na adolescência e início da idade adulta. A Anorexia Nervosa tende a ter um pico de início entre 14 e 18 anos, enquanto a Bulimia Nervosa e o Transtorno da Compulsão Alimentar podem aparecer um pouco mais tarde, mas ainda dentro dessa janela crucial de desenvolvimento.
  • Gênero: Historicamente, foram considerados transtornos predominantemente femininos. No entanto, pesquisas recentes mostram que, embora as mulheres ainda sejam mais afetadas (proporções de 9:1 para Anorexia/Bulimia), a incidência em homens está sendo cada vez mais reconhecida, especialmente para o Transtorno da Compulsão Alimentar, e em populações específicas (como atletas).

 

Situações agravantes

Segundo especialistas diversos fatores podem agravar ou desencadear transtornos alimentares:

  • Pressão sociocultural: Ideais de beleza irrealistas, cultura da dieta e valorização excessiva da magreza.
  • Problemas psicológicos: Baixa autoestima, perfeccionismo, ansiedade, depressão, histórico de trauma (abuso físico, sexual ou emocional).
  • Genética: Predisposição familiar a transtornos alimentares e outras condições psiquiátricas.
  • Disfunção familiar: Ambientes familiares disfuncionais, alta crítica ou falta de apoio.
  • Eventos estressores: Perdas significativas, mudanças de vida, bullying.

 

Tratamento convencional (medicamentoso e terapêutico)

O tratamento é multidisciplinar e personalizado, geralmente envolvendo uma equipe de profissionais de saúde:

  1. Psicoterapia (Terapia Cognitivo-Comportamental - TCC): É a abordagem mais eficaz. Foca na identificação e modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionais relacionados à comida, peso e imagem corporal.
  2. Nutrição clínica: Acompanhamento com nutricionista para restabelecer padrões alimentares saudáveis, recuperar o peso adequado (na Anorexia) e promover uma relação mais equilibrada com a comida.
  3. Aconselhamento familiar: Essencial, especialmente para adolescentes, envolvendo a família no processo de recuperação e na promoção de um ambiente de apoio.
  4. Medicamentos: Não curam o transtorno, mas podem ser usados para tratar comorbidades (depressão, ansiedade, TOC) ou reduzir sintomas específicos (como a compulsão na Bulimia Nervosa, onde antidepressivos ISRS como a fluoxetina são eficazes).
  5. Internação hospitalar: Em casos graves de desnutrição, risco de suicídio ou complicações médicas, a internação pode ser necessária para estabilização clínica e início do tratamento.

 

Abordagem da Terapia Animapura: Compreensão da culpa e remoção de vetores

A Terapia Animapura propõe uma perspectiva complementar, enraizada na compreensão espiritual da origem dos transtornos alimentares, que transcende a visão puramente física e psicológica.

 

Consciência de culpa de encarnações anteriores

De acordo com essa abordagem, os portadores de transtornos alimentares podem carregar em seu inconsciente emocional uma consciência de culpa de encarnações anteriores. Essa culpa estaria ligada a situações onde, por exemplo, o indivíduo se banqueteava ou esbanjava recursos alimentares, enquanto seus servidores, escravos ou outras pessoas à sua volta passavam fome e necessidades. Essa memória subliminar, não acessível conscientemente, geraria um auto-sabotagem ou uma aversão inconsciente à nutrição e ao prazer da alimentação na vida atual, manifestando-se como um transtorno alimentar.

 

Mecanismos de tratamento com a Terapia Animapura

A Terapia Animapura atua em duas frentes principais para abordar essa origem espiritual:

  1. Remoção de vetores (espíritos obsessores):
    • A terapia identifica e atua na remoção de vetores (espíritos obsessores) que, impulsionados pela lei de causa e efeito, podem estar perseguindo o indivíduo desde vidas passadas. Esses obsessores, que foram vítimas das faltas pretéritas, atuam influenciando negativamente a mente do paciente, potencializando a culpa e os comportamentos disfuncionais relacionados à comida. A remoção desses vetores visa libertar o paciente de influências espirituais negativas diretas.
  2. Regressão terapêutica:
    • A técnica de regressão leva o paciente a um mergulho em seu passado (incluindo encarnações anteriores), permitindo-lhe identificar o mal cometido ou a origem da culpa. Ao trazer à luz essa lembrança subliminar e reprocessá-la, a terapia busca ressignificar a experiência traumática. O objetivo é que o paciente compreenda o erro do passado, perdoe-se e libere a carga de culpa, desfazendo o padrão de auto-punição que se manifesta no transtorno alimentar.

Ao integrar o tratamento convencional com a perspectiva espiritual da Terapia Animapura, busca-se não apenas aliviar os sintomas atuais, mas também abordar as raízes profundas do sofrimento, promovendo uma cura mais integral do ser.

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