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PROCRASTINAÇÃO

PROCRASTINAÇÃO


 

"Você só procrastina a realização dos seus anseios no presente

porque não se sente merecedor da abundância no AGORA."

 

Marcello Cotrim

 

 

O hábito de adiar que impacta vidas

A procrastinação é um comportamento humano universal, frequentemente mal interpretado como preguiça, mas que na realidade é um fenômeno complexo com profundas raízes psicológicas, emocionais e espirituais. De estudantes a profissionais experientes, o hábito de adiar tarefas importantes em favor de atividades mais agradáveis ou menos urgentes afeta significativamente a produtividade, a saúde mental e o bem-estar geral.

 

Definição do termo

A procrastinação pode ser definida como o adiamento voluntário e desnecessário de uma tarefa que se pretendia realizar, apesar da consciência das consequências desagradáveis que esse atraso pode acarretar. É importante notar que não se trata de uma simples falha de gerenciamento de tempo, mas sim de uma falha de autorregulação emocional, onde o indivíduo prioriza o alívio de um humor negativo (como ansiedade, medo ou tédio) no presente, em detrimento do custo futuro.

A tarefa adiada é geralmente percebida como desagradável, cansativa, estressante, tediosa ou muito complexa, o que leva o cérebro a buscar uma "recompensa imediata" em atividades mais prazerosas ou menos desafiadoras.

 

Incidência mundial

Embora não haja um censo mundial exato e único, pesquisas indicam que a procrastinação é um hábito bastante comum, especialmente em contextos acadêmicos e profissionais.

  • Estudos sugerem que cerca de 20% dos adultos podem ser classificados como procrastinadores crônicos, para quem o adiamento é um traço persistente de personalidade que interfere em diversas áreas da vida.
  • Em ambientes acadêmicos, a prevalência tende a ser ainda maior, com alguns estudos apontando que a procrastinação é o principal "mal" entre os estudantes.
  • A visibilidade e a busca pelo tema cresceram significativamente nos últimos anos, indicando uma maior conscientização e um possível agravamento do problema, impulsionado, em parte, pelo aumento de distrações digitais e pela pressão da vida moderna.

 

Causas da procrastinação

As causas da procrastinação são múltiplas, envolvendo aspectos psicológicos, emocionais e situacionais:

  1. Regulação emocional: A procrastinação é, frequentemente, uma estratégia de evitação para lidar com emoções negativas associadas à tarefa (medo do fracasso, ansiedade de desempenho, perfeccionismo, tédio ou insegurança). Adiar proporciona um alívio momentâneo desse desconforto.
  2. Perfeccionismo: O medo de não conseguir realizar a tarefa com o padrão de excelência autoimposto leva ao adiamento para evitar a possibilidade de crítica ou falha.
  3. Falta de motivação/desinteresse: A tarefa é vista como chata, sem sentido ou muito distante de uma recompensa imediata, o que torna difícil iniciar ou manter o foco.
  4. Tarefas grandes ou complexas (Overwhelming): Tarefas que parecem muito grandes ou com escopo indefinido podem gerar uma sensação de "paralisia" ou sobrecarga.
  5. Distrações e tecnologia: O fácil acesso a redes sociais, jogos e entretenimento fornece recompensas imediatas e desvia a atenção das obrigações.
  6. Saúde mental: A procrastinação pode ser um sintoma de condições subjacentes, como ansiedade, depressão, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC).

 

Consequências

As consequências da procrastinação podem ser graves e se manifestar em diferentes esferas da vida:

  • Impacto no desempenho: Baixa produtividade, prazos perdidos, trabalhos de menor qualidade, notas baixas e promoções lentas no trabalho.
  • Danos à saúde mental: Atrasar tarefas gera um ciclo vicioso de estresse, ansiedade, culpa, remorso, frustração e baixa autoestima. A culpa por não estar trabalhando aumenta a ansiedade, que, por sua vez, reforça o comportamento de adiar.
  • Prejuízos físicos: O estresse crônico associado à pressão de última hora pode manifestar-se em sintomas físicos como dores de cabeça, insônia e outros problemas de saúde.
  • Oportunidades perdidas: O adiamento de atividades importantes (como exercícios físicos, exames médicos ou projetos de vida) compromete o desenvolvimento pessoal e profissional a longo prazo.

 

Tratamentos e estratégias de combate

Superar a procrastinação exige uma combinação de estratégias comportamentais e, em alguns casos, tratamento psicológico para as causas emocionais e de saúde mental.

1. Estratégias comportamentais e de organização:

  • Quebrar a tarefa: Dividir grandes tarefas em pequenas "mini-tarefas" fáceis de começar.
  • Técnica pomodoro: Trabalhar em blocos de tempo focado (exemplo: 25 minutos) seguidos por uma pequena pausa (exemplo: 5 minutos).
  • Estabelecer prioridades claras: Identificar a tarefa mais importante (o "sapo" a ser engolido) e resolvê-la primeiro.
  • Recompensas imediatas: Criar um sistema de recompensa para si mesmo após a conclusão de uma parte da tarefa, ativando a motivação.

2. Mudança de mentalidade e abordagem emocional:

  • Autocompaixão: Reduzir a autocrítica e a culpa, pois esses sentimentos tendem a alimentar o ciclo da procrastinação. Entender que o comportamento é uma falha de regulação emocional, e não de caráter.
  • Foco no início, não no fim: Concentrar-se apenas em dar o primeiro pequeno passo, em vez de se preocupar com a conclusão perfeita.
  • Gerenciar o perfeccionismo: Permitir-se realizar a tarefa de forma "imperfeita" ou incompleta, o que reduz a pressão para começar.
  • Prática de Mindfulness: Aumentar a atenção ao momento presente para evitar a fuga para distrações.

3. Tratamento profissional:

  • Em casos de procrastinação crônica, que gera sofrimento significativo e está ligada a transtornos de saúde mental (como ansiedade ou depressão), a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é frequentemente recomendada. A TCC ajuda a identificar e modificar os pensamentos e crenças irracionais (como o medo do fracasso ou o perfeccionismo) que impulsionam o adiamento.
  • Aconselhamento e coaching também podem ser úteis para desenvolver habilidades de gerenciamento de tempo e autorregulação.

4. Terapia Animapura: Ação profunda e retomada do controle mental

A Terapia Animapura fundamenta seu tratamento na premissa de que todo sintoma comportamental ou psicológico é influenciado por interferências espirituais.

Essas influências podem vir de espíritos que:

  1. Vibram na mesma sintonia do indivíduo.
  2. Buscam ativamente criar dificuldades para a pessoa.

Neste contexto, muitos sintomas são, na verdade, resultado de consciências intrusas que invadem e ocupam o espaço mental do indivíduo.

A Terapia Animapura, caracterizada por sua ação profunda, atua diretamente na causa: ela consegue remover e encaminhar essas entidades para tratamento.

Como resultado dessa intervenção, a terapia é capaz de eliminar os sintomas já na primeira sessão, promovendo a retomada imediata do controle da mente pelo seu verdadeiro dono.

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