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O MEDO DO DESCONHECIDO E O TRABALHO COM O INVISÍVEL

O MEDO DO DESCONHECIDO E O TRABALHO COM O INVISÍVEL


"Quando a mente se abre para o invisível,

ela encontra uma nova dimensão de si mesma."

? Allan Kardec.

 

O medo é uma das emoções mais primárias e poderosas da experiência humana. Ele nos protege do perigo, mas também pode nos paralisar diante do desconhecido. Quando o assunto são os espíritos, essa emoção se manifesta de forma particularmente intensa, enraizada em séculos de histórias de fantasmas, demônios e entidades malignas que assombram o imaginário popular. Esse medo do invisível e do incorpóreo é uma barreira significativa para a aceitação e o trabalho com terapias que se propõem a interagir com essa dimensão, como a Terapia Animapura.

 

A origem do medo e a visão convencional

O medo de espíritos não se resume a uma simples crença, mas está profundamente ligado a uma visão de mundo onde a morte é o fim. Nela, o que acontece após o falecimento é um mistério, o que torna a ideia de uma consciência que sobrevive à morte do corpo uma ameaça à nossa compreensão da realidade. A maioria das abordagens psicológicas e médicas convencionais opera dentro de um paradigma materialista, que considera a mente como um produto do cérebro e não reconhece a existência de uma dimensão espiritual.

A psiquiatria e a psicologia, em sua forma mais ortodoxa, tendem a classificar experiências de contato com o invisível como alucinações, transtornos psicóticos ou dissociações. Essa abordagem, embora útil para o tratamento de certas condições, reforça a ideia de que a interação com espíritos é algo patológico. Para muitos, a simples menção a um trabalho terapêutico que inclui essa dimensão pode evocar sentimentos de estranheza, ceticismo ou, mais comumente, um profundo temor.

 

A barreira da Terapia Animapura

Ao propor que as patologias e os transtornos mentais podem ter origens ou agravamentos que transcendem a vida atual, que estão ligadas a experiências de vidas passadas e a interações com entidades espirituais, a Terapia Animapura desafia diretamente esse medo. Para o terapeuta que trabalha com essa abordagem, os espíritos não são necessariamente entidades malignas, mas sim consciências que podem estar desorientadas, presas a traumas ou simplesmente buscando uma forma de se comunicar.

No entanto, para o paciente que cresceu em um ambiente cultural onde os espíritos são representados como fantasmas vingativos ou possessões demoníacas, a ideia de trabalhar com eles em um contexto terapêutico pode ser assustadora. A dificuldade não está apenas no desconhecimento da abordagem, mas na necessidade de confrontar um medo enraizado, que pode ter sido reforçado por filmes, livros e até mesmo pela religião.

 

Superando a dificuldade e o medo

A superação dessa dificuldade requer paciência, empatia e uma abordagem cuidadosa por parte do terapeuta. O processo da Terapia Animapura não deve forçar o paciente a aceitar a existência de espíritos, mas sim a abrir-se para a possibilidade de que o seu sofrimento possa ter uma causa que ainda não foi explorada. O trabalho começa com o acolhimento do medo do paciente, validando seus sentimentos e mostrando que o processo é seguro e controlado.

A chave está em desmistificar o trabalho com o invisível. Ao invés de usar uma linguagem carregada de misticismo, a Terapia Animapura pode apresentar esses encontros como interações energéticas ou consciências que precisam de ajuda. O foco passa a ser a cura e a liberação de energias, em vez de um confronto com algo maligno. À medida que o paciente percebe os resultados positivos no seu próprio processo de cura, o medo tende a diminuir, sendo substituído por uma nova compreensão do seu Ser e do universo ao seu redor.

Em última análise, o medo de espíritos e a resistência à Terapia Animapura são reflexos da nossa relutância em explorar o que está além do palpável. O sucesso dessa abordagem depende da capacidade de o terapeuta guiar o paciente, com segurança e respeito, através de um processo de autoconhecimento que desafia o paradigma convencional e se abre para uma dimensão mais profunda da existência.

 

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