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CLEPTOMANIA ? O VÍCIO DE ROUBAR PEQUENOS OBJETOS

CLEPTOMANIA ? O VÍCIO DE ROUBAR PEQUENOS OBJETOS


"A cleptomania é um transtorno incapacitante que resulta em uma vergonha intensa, bem como problemas legais, sociais, familiares e ocupacionais."

- Jon E. Grant e Brian L. Odlaug

 

Cleptomania: Incidência, Consequências e Abordagens Terapêuticas

A cleptomania, classificada como um Transtorno do Controle dos Impulsos, é uma condição psicológica complexa caracterizada pela incapacidade recorrente de resistir ao impulso de roubar objetos que não são necessários para uso pessoal ou que não possuem grande valor monetário. É importante diferenciá-la do roubo comum, pois o cleptomaníaco rouba impulsionado pela tensão e alívio que o ato proporciona, e não pelo desejo de lucro.

 

Incidência mundial, gênero e faixa etária

A cleptomania é considerada relativamente rara, com a incidência exata na população mundial sendo difícil de determinar devido à subnotificação e ao estigma. Estima-se que afete menos de 1% da população geral, embora a prevalência em populações específicas (como aquelas com outros transtornos psiquiátricos) possa ser maior.

Em relação ao gênero, a cleptomania é diagnosticada mais frequentemente em mulheres, numa proporção que pode variar de 2:1 a 3:1 em comparação com os homens. A faixa etária de início é variável, mas frequentemente se manifesta na adolescência tardia ou início da idade adulta. Pode, contudo, surgir em qualquer idade.

 

Hábitos e consequências

Os hábitos do cleptomaníaco envolvem a persistente e irresistível necessidade de roubar. O ato é geralmente precedido por uma crescente sensação de tensão ou excitação e seguido por sentimentos de prazer ou alívio durante o roubo, frequentemente substituídos por culpa, remorso, vergonha ou depressão após o evento. Os itens roubados são muitas vezes escondidos, devolvidos, presenteados ou descartados, raramente sendo usados pelo indivíduo.

 

As consequências sociais e legais da cleptomania são severas:

  • Sociais: Ruína da reputação, desconfiança de amigos e familiares, isolamento social, dificuldades no emprego ou na escola, e profundo sofrimento emocional.
  • Legais: Detenção, multas, processos criminais e encarceramento, mesmo que o valor do objeto roubado seja mínimo.

 

Tratamento convencional

O tratamento convencional da cleptomania geralmente combina abordagens farmacológicas e psicoterapêuticas:

  1. Farmacológico: O uso de medicamentos visa controlar o impulso de roubar. Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) são frequentemente usados para reduzir os sintomas de impulsividade e as comorbidades, como ansiedade ou depressão. Em alguns casos, podem ser utilizados estabilizadores de humor ou o antagonista opioide naltrexona.
  2. Psicoterapia: A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é a abordagem psicoterapêutica mais comum. Técnicas como a dessensibilização sistemática, aversão e a identificação e modificação de padrões de pensamento disfuncionais são aplicadas para ajudar o paciente a reconhecer e resistir aos impulsos.

 

O Tratamento com a Terapia ANIMAPURA

A Terapia ANIMAPURA oferece uma perspectiva complementar e espiritualizada para a compreensão e o tratamento da cleptomania, fundamentada na compreensão de que o transtorno pode ter raízes em existências passadas.

 

Visão da ANIMAPURA sobre a cleptomania

Para a Terapia ANIMAPURA, o portador da cleptomania é visto como alguém que desenvolveu um vício em pequenos roubos em outras existências. Esse vício, embora não manifestado na vida atual, permanece latente no inconsciente emocional. A oportunidade de roubar, geralmente objetos pequenos e simbólicos (brinco, caneta, chaveiro, etc.), funciona como um gatilho.

A experiência é descrita como um estado de névoa de desejo de se apoderar desses objetos de forma sorrateira. O risco de ser descoberto, em vez de inibir, excita o paciente, reforçando o ciclo do vício, similar a outros vícios onde a tensão e a transgressão se tornam parte do impulso.

 

Intervenção da ANIMAPURA

A abordagem terapêutica da ANIMAPURA é dual:

  1. Abordagem espiritual: A terapia visa remover companhias espirituais que possam estar influenciando o comportamento impulsivo e encaminhá-las ao tratamento espiritual necessário.
  2. Abordagem no inconsciente emocional: Atua diretamente no inconsciente emocional do paciente, estabilizando os sentimentos que sustentam o vício.

 

Para que o tratamento seja bem-sucedido, a ANIMAPURA enfatiza a cooperação e o desejo genuíno do paciente de se libertar do vício. O portador da cleptomania precisa trabalhar ativamente com o terapeuta para superar essas tendências e promover a cura em níveis profundos.

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