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ANJO BOM E ANJO CAÍDO

ANJO BOM E ANJO CAÍDO


 

"A queda do espírito não é do céu, mas da consciência."
Emmanuel

 

Conhecimento e moral: as duas asas da evolução do espírito

O Espírito Emmanuel, mentor espiritual de Chico Xavier, utilizou uma das mais felizes metáforas já apresentadas para explicar o processo evolutivo do espírito: a evolução ocorre como o voo de um pássaro, sustentado por duas asas.
Uma asa representa o conhecimento; a outra, a moral.

Somente quando ambas se desenvolvem em harmonia, o espírito é capaz de ascender com segurança rumo aos planos superiores da vida. Quando, porém, uma dessas asas cresce em detrimento da outra, o voo torna-se instável, perigoso ? e, em muitos casos, destrutivo.

É a partir desse princípio que se pode compreender, com profundidade, o conceito de anjo bom e anjo caído.

 

A falsa ideia do "anjo caído" como ser criado para o mal

Durante séculos, difundiu-se a ideia de que Deus teria criado anjos bons e anjos maus, como forças opostas e eternamente em conflito. Essa concepção, além de antropomórfica, não resiste a uma análise lógica e espiritual mais profunda.

Se Deus é soberanamente justo e bom, não criaria seres destinados ao erro eterno. O que existe, na realidade, não são anjos maus, mas espíritos com desenvolvimento desequilibrado.

 

O anjo bom: equilíbrio entre saber e virtude

O que chamamos de anjo bom é um espírito altamente evoluído, que conseguiu desenvolver simultaneamente:

  • completo conhecimento das leis universais
  • elevada moral, baseada no amor, na compaixão e no respeito à vida

Esses espíritos:

  • jamais utilizam o saber para dominar ou explorar
  • não interferem por vaidade ou poder
  • servem silenciosamente ao progresso coletivo

O conhecimento, neles, é instrumento do bem, nunca do ego.

 

O chamado "anjo caído": quando o conhecimento cresce sem moral

Já o que se convencionou chamar de anjo caído não é, propriamente, um anjo.
É um espírito de grande desenvolvimento intelectual, científico ou energético, que não acompanhou esse avanço com o crescimento moral correspondente.

Segundo Emmanuel, quando isso ocorre:

"O espírito torna-se perigoso."

Por quê?

Porque passa a:

  • usar o conhecimento sem empatia
  • realizar experiências sem considerar o sofrimento alheio
  • tratar consciências como objetos
  • submeter povos, mundos ou indivíduos a processos de exploração e domínio

O problema não é o conhecimento em si, mas o ego que o dirige.

 

Raças do Universo e civilizações desequilibradas

Emmanuel e outros instrutores espirituais apontam que existem, no Universo, raças e civilizações que alcançaram extraordinário avanço tecnológico, energético e científico, sem o correspondente progresso moral.

Essas civilizações:

  • dominam forças sutis da matéria e da energia
  • compreendem leis que a Terra ainda ignora
  • realizam pesquisas avançadas sobre vida, mente e espírito

Contudo, carecem de amor, ética e respeito à individualidade.

Por isso, tornam-se potencialmente perigosas, tanto para si mesmas quanto para outros mundos.

É nesse contexto que surgem os chamados "anjos maus": não demônios mitológicos, mas mentes brilhantes sem coração amadurecido.

 

A queda não é do céu, é da consciência

Não houve uma "queda do céu" literal. Houve uma queda vibratória, uma ruptura entre saber e sentir.

Esses espíritos:

  • não perderam inteligência
  • não perderam poder
  • perderam harmonia interior

E toda perda de harmonia gera sofrimento, conflito e atraso evolutivo.

 

O destino final: a recomposição das duas asas

Os espíritos instrutores ensinam que nenhum espírito está condenado eternamente.
Todo desequilíbrio é temporário.

Mais cedo ou mais tarde, o cansaço do domínio, o esgotamento do ego e a dor gerada pelo próprio desequilíbrio conduzem esses espíritos à necessidade de reeducação moral, nascendo em um corpo físico e em um ambiente propício para reaprender as lições necessárias.

Quando a moral volta a crescer e se equipara ao conhecimento, o espírito retoma o voo ? agora seguro, estável e luminoso.

 

Conclusão

Não existem anjos bons e anjos maus por criação divina. Existem espíritos em diferentes estágios de equilíbrio entre conhecimento e moral.

O anjo bom é o espírito que harmonizou suas duas asas. O chamado anjo caído é o espírito que voou alto demais com apenas uma delas.

E a grande lição de Emmanuel permanece atual e urgente:

Conhecimento sem amor é perigo.

Amor sem conhecimento é impotência.

A evolução verdadeira exige os dois.

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